Há qualquer coisa nos teus olhos
que não me deixa partir.
Queria soltar os braços
comos as pétalas à primavera.
Dizer a sílaba espessa
no súbito acordar
dos corpos
prolongados na tarde.
No teu rosto afagado
brilham, incandescem
desejos de pássaros ternos.
Ficas-me nos lábios.
Cercas-me com essa
luz madura
onde a fragância inspira
o rumor do jasmim.
Chega-se a nós
uma luz mordida
que tropeça
dos teus olhos
para os meus.
Dóceis, frágeis,
quentes,
as tuas palavras
sabem à minha boca.

Como adquirir o livro?
Prezada Mabília, muito obrigado!
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Cordialmente,